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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A menina que não sabia ler - John Harding

 “Com que facilidade a mente se torna egoísta. Com que facilidade deixamos de lado a perspectiva de um futuro desastre pelo prazer do presente”.
 
Esse livro nunca tinha chamado a minha atenção. Pensava que fosse uma cópia tosca de “A menina que roubava livros”. Quando eu soube, por meio de duas colegas, que o título brasileiro não dizia praticamente nada sobre o livro, sendo o título original “Florence and Giles”, fiquei muito curiosa para ler. Terminei em dois dias.
O livro começa morno, mas interessante. É narrado por uma das personagens título, Florence, que inicialmente vive em Blithe apenas com três criados, uma governanta e seu irmão mais novo, Giles, que depois de algumas páginas vai estudar fora.

Rodeada de tédio, ela descobre uma biblioteca em sua casa, onde passa a passar grande parte do seu tempo. Sempre escondida, já que seu tio e tutor, que ela nunca viu, a proibiu de estudar. Passado um tempo, Giles volta para casa por inaptidão e Florence mostra a ele seu mundo encantado.
É basicamente entre livros e brincadeiras com o irmão e o asmático Theo Van Hoosier  ao redor de sua casa que a vida de Florence passa. Pelo menos até a chegada da Srta. Taylor, responsável por cuidar da educação de seu irmão Giles depois da morte misteriosa de sua antiga professora.
O que acontece desse ponto em diante é que deixa o livro interessante. Florence começa a questionar sua vida e passa a procurar respostas, além disso, ela começa a achar que a professora do irmão quer levá-lo para longe dela. Como a história é narrada por ela não dá para saber até que ponto as coisas são reais ou frutos da imaginação da menina.
Paro por aqui por que tenho prazer em falar sobre filmes e livros. Tanto que as vezes me empolgo e conto o final. Como a intenção é despertar a curiosidade para que leiam...
Ao contrário do que eu pensava, o livro é muito bom! Recomendo.
*Raramente fico com vontade de ver livros virarem filmes, por receio de que o cinema estrague a obra. Mas no caso de “A menina que não sabia ler”, acho que o filme seria ótimo, ainda que não fosse totalmente fiel.

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